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O preço que se paga de se passar tanto tempo atento ás telas

Tira o olho do notebook para dar uma olhadinha no smartphone. Daí, observa algo na TV que chamou atenção. Logo lembra que não colocou o tablet para carregar e aproveita para atualizar os apps nele. Em resumo, nossos olhos não saem das telas, quase que o dia inteiro, e ás vezes atravessa a noite. O problema? O problema é que a conta chega, e não é nada positiva.  Para começar, olhar fixamente para uma tela por um longo tempo pode causar fadiga visual, também conhecida como síndrome do olho seco. Isso ocorre porque piscamos menos quando estamos concentrados em uma tela, o que pode levar a olhos secos, irritação e cansaço ocular.


A exposição à luz azul emitida pelas telas pode interferir nos padrões de sono. A luz azul suprime a produção de melatonina, o hormônio que regula o sono, tornando mais difícil adormecer e ter uma boa qualidade de sono. Além disso, permanecer sentado em frente a uma tela por longos períodos pode levar a problemas posturais, como dores nas costas, pescoço e ombros. Má postura, inclinação excessiva e falta de movimento podem contribuir para o surgimento desses desconfortos. Sem contar que o uso excessivo de telas pode levar a um aumento do estresse mental. Redes sociais, jogos viciantes e o constante acesso à informação podem sobrecarregar o cérebro e afetar negativamente o bem-estar emocional.

Ainda, embora não exista evidência de que o uso de telas cause danos permanentes aos olhos, a exposição prolongada pode contribuir para o desenvolvimento de problemas de visão, como miopia, especialmente em crianças e adolescentes. Não pode ser deixado de citar que o uso excessivo de telas muitas vezes está associado a um estilo de vida sedentário. Ficar sentado por longos períodos pode levar a um maior risco de problemas de saúde, como obesidade e doenças cardiovasculares. Por fim, o uso constante e excessivo de telas pode levar à dependência digital, onde a pessoa tem dificuldade em controlar seu uso e sente ansiedade quando não está conectada. Isso pode impactar negativamente relacionamentos, desempenho acadêmico e vida social.

É importante lembrar que nem todos os efeitos negativos ocorrem em todas as pessoas e em todas as situações. O uso moderado e consciente das telas, pausas frequentes, a prática de exercícios físicos e o estabelecimento de uma rotina de sono saudável podem ajudar a minimizar esses potenciais malefícios. É bom sair da tela um pouquinho e tomar um banho de sol, curtir o olho no olho, bater um babinha, suar, pular, se exercitar. Afinal, como diz mãe, tudo de mais, é sobra!

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O que você anda comendo está te fazendo bem?

Observando uma notícia acerca de ações por parte de um município brasileiro , em prol de garantir a segurança alimentar de seus habitantes, vi o quão sério falarmos sobre isso. Garantir a segurança alimentar é fundamental para a saúde e bem-estar de todos. E é possível fazer isso de diversas maneiras, desde o cultivo de alimentos orgânicos até o cuidado com o armazenamento e a preparação dos alimentos. Uma das formas mais eficientes de garantir a segurança alimentar é adquirir produtos frescos e de qualidade, preferencialmente de produtores locais ou em feiras e mercados de confiança. Ao comprar alimentos, é importante verificar a procedência e a validade dos produtos, evitando aqueles que apresentam sinais de deterioração ou manipulação inadequada. Além disso, é fundamental armazenar os alimentos de forma adequada, mantendo-os em condições de temperatura e higiene ideais para evitar a proliferação de bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. É importante também lavar bem...

Varíola dos macacos - epidemia á vista?

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